quinta-feira, 25 de junho de 2009

egoisticamente são


A grande historinha do Almocreve abaixo, das Póstumas Memórias de Machado, são o que de mais humano se pode ler na nossa literatura, quiçá de uma humanidade excessivamente egoísta que, como disse saramago alguns posts atrás, é a única que há. Para nossa sorte ela, em muitas circunstâncias de nossas vidas, é bem mais que isso.

By the way, essa colher de egoísmo bem dosada torna-se um poderoso anti-depressivo (e não absorvi ainda os hífens e não-hífens) que nos faz milimetricamente insensíveis à todas as dores e descaminhos do mundo. Essa carga pode ser dividida entre muitos, afinal ainda temos nossas cruzes pessoais pra carregar.

A unidade dimensional talvez seja a diferença entre a sanidade, a indiferença completa e a desesperança portuguesa.


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